As queimadas são um dos maiores problemas ambientais do Araguaia. Diante da situação de degradação ambiental, os agostinianos da ordem promovem, incentivam e apoiam concretamente os plantios de árvores, arbustos, cipós e plantas do Cerrado e da Amazônia em terras que tenham sido queimadas e desmatadas. Nos últimos dez anos, 290 famílias recuperaram 696 hectares de terra. Em um trabalho quase sempre manual, na enxada, foram plantadas 10.944 mudas de 34 espécies diferentes.
Em São Félix, é comum encontrar pequenos negócios informais, que respondem por parte importante da economia local, porém têm uma capacidade limitada para investir e crescer, sem condições de capital ou de acesso a crédito dos bancos tradicionais. Por meio da iniciativa de microcrédito dos agostinianos, chamada Crédito Popular Solidário (CPS), é oferecido microcrédito para até 200 pessoas, anualmente, em São Félix do Araguaia e Alto Boa Vista, no Projeto de Assentamento (PA) Dom Pedro e em Pontinópolis.
Em meio à fartura da transição do Cerrado para a Amazônia, a região apresenta espécies nativas de frutas e o gosto popular por elas. São sabores únicos como a cagaita, a bacaba e a mangaba. Valorizar o uso das plantas e incentivar o plantio diversificado estão na base de trabalho da Araguaia Polpa de Frutas, que recebe frutas de 250 agricultores periurbanos ou assentados que aproveitam para complementar a renda familiar a partir das produções dos quintais e chácaras.
A Plataforma Terráqueos foi criada em 2011, no Colégio Santo Agostinho – Contagem, atuando em três frentes interligadas: pessoas, planeta e animais. A visão de educação da Plataforma enxerga a criança e o jovem de hoje e o adulto de amanhã como sujeitos que interferem, promovem e se posicionam em favor das ações que realizam o bem comum. Por isso, ela coloca a escola em movimento, com atividades que promovem arrecadação de verba e de produtos e doações de itens básicos para pessoas em situação de vulnerabilidade social. Além disso, promove atividades que despertem o olhar do sujeito para o meio ambiente e para a importância de ações de sustentabilidade e em favor dos animais.
Há alguns anos todas as unidades da Sociedade Inteligência e Coração (SIC) refletem e propõem em seus planejamentos estratégicos conceitos e ações socioambientais, a fim de tirar todos de uma atitude contemplativa para um otimismo prático e um agir ético. Desde então foi implantado o Grupo de Trabalho, Envolvimento e Iniciativa Ambiental (GTEIA), com representantes que trabalham como articuladores das discussões e ações propostas coletivamente. O GTEIA acaba por promover ações educativas e transformadoras, seguindo princípios da ecologia, como: parceria, flexibilidade, processos cíclicos e a interdependência.
Entre os objetivos do GTEIA também está aproximar-se dos colaboradores e estudantes, falar sobre ecologia, fazendo-os refletirem e contribuírem cada vez mais com o cuidado com a Casa Comum. Afinal, nessa grande teia cada um tem sua importante função.
Para construir um mundo cada vez mais ecológico é preciso ter “Pés na Terra e Mãos à Obra”. E esse entendimento faz parte do dia a dia da Escola Santo Agostinho (ESA), obra social mantida pela Sociedade Inteligência e Coração, em Bragança Paulista – São Paulo. Desde 2014, a unidade trabalha com os estudantes o projeto que promove uma educação socioambiental por meio de iniciativas que já renderam a importante certificação Selo Verde, na categoria Ouro, que ultrapassa os “muros escolares” e foi adotada pela comunidade ao redor da Escola.
Localizado no município de Mário Campos/MG, região metropolitana de Belo Horizonte, é considerado uma estância hidromineral e reconhecido pela sua vegetação abundante. Lugar ideal para quem quer desacelerar, ouvir o som da natureza, respirar ar puro e reencontrar-se com si mesmo.
Conheça as ações realizadas em consonância com a Encíclica Laudato Si’.
Inspire-se e junte-se a nós!