Em artigo publicado na Revista Grande Sinal, do Instituto Teológico Franciscano, Aleluia Heringer, nossa Diretora de Educação, RI e ASG, alerta para o quanto os hábitos alimentares têm adoecido as pessoas e causado desequilíbrio no meio ambiente. Por isso, a importância de ressignificar a maneira como lidamos com a alimentação.
A indicação do artigo à revista foi feita por Leonardo Boff, onde reforça a excelência da texto e a apresentação de “um outro paradigma de comportamento para com o que comemos. Traça uma laço afetivo com a natureza e com o que se esconde atrás de cada alimento. São passos que devemos dar se quisermos superar a crise na qual estamos metidos. (…) Precisamos de mais pessoas que suscitam a consciência adormecida.”
A publicação destaca que, segundo Yuval Noah Harari (2016), pela primeira vez na história, morrem mais pessoas que comeram demais do que de menos. E que, no início do século XXI, o ser humano médio tem “muito mais probabilidade de morrer empanturrado no McDonald’s que de seca, de Ebola, ou num ataque da Al-Qaeda”.
Nossa escolha alimentar gera impactos ambientais tão importantes quanto o valor nutricional dos alimentos.
“Existem pessoas que comem o dia inteiro e não se nutrem. Nutrir é algo bem mais complexo. Implica em cuidado na escolha daquilo que iremos colocar na sacola do supermercado, tempo envolvido no preparo, até o momento em que o alimento chega ao prato e, por fim, como se faz essa refeição. Fazemos escolhas e muitas delas têm priorizado a praticidade e não a qualidade nutricional.” (pág. 225)